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Frei Luís de Granada[1]

antes chamado de Luís de Sarria, nasceu em Granada, no ano de 1504 e faleceu em Lisboa no ano de 1588. Foi um Teólogo Dominicano, autor de obras místicas e ascéticas. Sua obra principal foi o Memorial de La vida Cristiana (1561). Foi um dos maiores da língua castelhana. Classificado como um dos autores da literatura mística do século XVI escreveu também um Guia dos Pecadores (1567), uma tradução da Imitação e de uma Introdução ao Símbolo da Fé, obras muito lidas. (Enciclopédia Delta Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A., 1962. 15 v.).  Em 1559, saiu em Portugal a primeira edição do Compêndio de Doutrina Cristã, do Frei Luís de Granada, acrescido de 13 sermões para as diversas ocasiões litúrgicas, cujos 48 capítulos versam sobre o Símbolo, os Mandamentos, a oração, a graça, as obras que acompanham a oração, os Sacramentos etc. Sobre os livros existentes no Brasil colonial, sabe-se que “Entre as obras existentes nas raras livrarias, encontravam-se catecismos, resumos da história santa e, principamente, directivas e exercícios espirituais, bem como manuais para melhor aproveitar os sacramentos ou os grandes momentos da vida litúrgica. As Obras Espirituais de Luis de Granada, parece terem sido apreciadas, bem como os livros de novena ou de oração em geral. Mas todos tinham preços  bastante elevados, o que as tornava inacessíveis à  maioria da população. Quanto à Biblia, era praticamente ignorada (MAURO, Fréderic (coord.). Nova História da Expansão Portuguesa. O Império Luso-Brasileiro. Lisboa: Estampa,1991. p.455).  

 


[1] Verbete elaborado por Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro



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