Pedro e
Domingos Soto (+1560)[1]
A
importância de ambos, dominicanos, se deve à nova interpretação da obra de S.
Tomás no século XVI e ao surgimento da escola teológica de Salamanca,
responsável pela formação dos jesuítas andaluzes. Além dos Sotto,
pertenceram à escola: Francisco de Vitória, Melquior
Cano Bartolomeu de Medina e Domingos Banez. Foi lá
que Maldonado, Toledo e Suárez
fizeram os primeiros estudos. Também Vásquez estudou
com os dominicanos de Alcalá. (BANGERT, William V.
(S.J.). História da Companhia de Jesus.
Porto: Apostolado da Imprensa; São Paulo: Loyola, 1985. p. 150). Segundo Häring, “A originalidade da escola salmaticense
está em que ela integra no quadro da Moral de São Tomás as aquisições do
nominalismo, a saber, o gôsto do concreto e as adaptações
aos tempos modernos. Isto propicia o surgimento de obras primas de cunho
semelhante. Vitória, por exemplo, conhece com perfeição os maiores problemas da
sua época. É notório que se pode considerá-lo como o fundador do ‘Direito
Internacional’ “(HÄRING, Bernhard C. S.S. R. A Lei de Cristo: Teologia Moral
para Sacerdotes e Leigos. Tomo I, Teologia Moral Geral. São Paulo: Herder, 1960. p. 58). Diz Villoslada
que Domingo e Pedro de Soto, faziam parte dos dominicanos da escola tomista de Salamanca e escreveram
tratados Sobre a Justiça e o Direito, sobre a Graça etc., à luz da filosofia tomista. A obra de Soto referida por Jorge Benci é De Justitia
(LLORCA, Bernardino, S.J.; VILLOSLADA, R. Garcia, S.J.; MONTALBAN, F. S., S.J. Historia de la Iglesia Catolica: en sus cuatro grandes edades: antigua, media, nueva, moderna. Madrid: Biblioteca de Autores Cristianos – BAC, 1960. p. 1018-1049).