São Jerônimo[1]
nasceu em Stridon (na Dalmácia, Croácia),
por volta de 331, na fronteira da Iugoslávia com a Itália e faleceu em 414. De
uma família rica, e de pais cristãos, ele era filho único e foi educado na fé
católica. Só foi batizado aos 13 anos. Depois de freqüentar a escola local, foi
enviado a Milão e Roma, para estudar gramática, retórica e filosofia. De
formação clássica, teve uma juventude folgazã e de amores fáceis. A importância de S. Jerônimo se deve à
ascendência que ele exerceu sobre os primeiros ascetas e pela tradução que ele
fez da Bíblia para o latim. Traduziu também outras obras e homilias e escreveu
outras homilias, biografias, cartas e outras obras polêmicas. Nos inícios de 366, inscreveu-se na lista dos
catecúmenos e, na noite de páscoa, foi batizado pelo Papa Libério.
Foi para o Oriente em busca da vida monástica, levando consigo a biblioteca. Em
Antioquia, completou sua formação bíblica, aprofundando seus conhecimentos do
hebraico. Retirou-se para o deserto de Cálcis, povoado de monges. Ali se
entregou à penitência, ao trabalho e ao estudo. Ali, também, sentiu-se
atribulado por remorsos e tentação recordando sua juventude e entegando-se, então, a duras penitências. Mas, sobretudo,
ao trabalho intelectual. Escreveu sobre a vida do eremita Paulo de Tebas. Parece ter escrito a crônica nesta ocasião. Nesta,
ele traduziu e retocou parcialmente o historiador Eusébio. É um livro
fundamental para o passado cristão (HAMMAN, Adalbert-G.
Para Ler ss
Padres da Igreja. (Trad.)
Benôni Lemos. São Paulo: Paulus, 1995. p. 142).