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Sêneca[1]

 

Lucius Annaeus Sêneca, nascido em Córdova, no ano 2 da era cristã, e morto em 65, era filho e discípulo de Sêneca, o Retórico. Esteve exilado na Córsega, mas depois foi chamado a Roma tendo sido preceptor de Nero e, mais tarde, seu ministro. No governo de Nero, teve que aceitar as atrocidades por ele cometidas. Considerado fraco de caráter, é, entretanto, considerado uma das personalidades mais originais da Antigüidade latina. Escreveu muitas obras. Como filósofo, interessou-se, como um verdadeiro romano, pela moral aplicada. As cento e vinte Cartas a Lucílio são epístolas de orientação moral, obra prima de flexibilidade, de variedade, de zelo e penetração. Escreveu tratados como: Da clemência; Da cólera; Da providência; Da serenidade do espírito; Da constância do sábio; De como viver feliz; Dos benefícios, e muitos outros onde adota os princípios estóicos, atenuando-lhes, porém, a severidade, e dilatando-lhes o sentido com idéias colhidas em outros sistemas. Ademais, prega o aperfeiçoamento individual, e o desapego dos bens terrenos, a fraternidade humana e a caridade.  (Enciclopédia Delta Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A., 1962. 15 v.)

 

 



 



[1] Verbete elaborado por Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro

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