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Terêncio (Publius Terentius Afer)[1]

 

foi um autor latino cujas comédias eram muito usadas nas peças teatrais das escolas jesuíticas, no século XVII. Nasceu em Cartago por volta de 190 e faleceu em 159 a.C. Levado jovem para Roma, foi vendido como escravo ao Senador Terêncio Lucano que lhe deu uma educação liberal e o alforriou. Escreveu seis comédias: Andria, Hecyra, Heautontimorumenos, Eunuchos, Pharmio, Adelphoi, imitando peças gregas. Pouco apreciado pelo público romano, que preferia as farsas mais vivas e coloridas de Plauto, foi mais apreciado na Idade Média e na Renascença, sendo muito imitado até os tempos de Molière (Enciclopédia Delta Larousse. Rio de Janeiro: Ed. Delta S.A., 1962. 15 v.) Foi tão grande a preferência por Terêncio na Idade Média que suas peças eram representadas nos colégios e na Renascença foram traduzidas em várias línguas.

 

 



[1]Verbete elaborado por Ana Palmira Bittencourt Santos Casimiro

 

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