Este terceiro “monge”, aproveitou-se da tensão político
social, existente no Contestado Paranaense. Na verdade Miguel Lucena. Aliciou
ao seu redor os descontentes, os injustiçados, os perseguidos, os desajustados,
os desamparados, os bandidos e os facínoras e deu-lhes instrução militar,
armando-os com espadas, facões, pica-paus e garruchas. Denominou-se irmão do
falecido primeiro Monge. Usava as qualidades de persuasão do primeiro e
realizava milagres e rezas, em comum com os caboclos. Criou os chamados quadros
santos que eram redutos de resistência. Ao mesmo tempo, compôs uma guarda
pessoal, de 24 sertanejos, a quem chamou de doze pares de França, por
influência de um livro que lera. Morreu num combate com o comandante João Gualberto,
nos campos do Irani (hoje território de Santa
Catarina).
Responsável pela pesquisa:
Adriano José Ferreira.
Responsável pela redação:
Adriano José Ferreira.
Responsável pela revisão:
Maria Isabel Moura
Nascimento/2003
Fonte: História do Paraná,1995.