Lírico, dotado de sensibilidade
poderosa, é o maior poeta-historiador que Ponta Grossa e o Paraná já
conheceram. Nasceu
Sua obra é repleta de emoção e
espontaneidade, porém possuía pouca escolaridade. O certo é que, em razão da
tal pouca saúde, enfiou-se nos livros dia e noite sem parar. Não dava a mínima
importância às aparências. Usou a vida inteira um chapéu de feltro marrom e a
calça, por uns tempos, só não caía porque estava presa com um barbante, à guisa de cinta. Para o casamento da filha, mandou fazer um
terno azul-marinho. Esse único terno serviu para todas as solenidades às quais
precisou comparecer, inclusive a última, a do próprio funeral.
Porém, a origem do poeta remonta às
mais profundas raízes campesinas. Seus antepassados foram sesmeiros,
desbravadores e tropeiros. Daí a emoção familiar que verte dos versos da
“Odisséia do Tropeirismo”.
Responsável pela pesquisa: Aline
Kubaski
Responsável pela pesquisa: Aline
Kubaski
Responsável pela redação: Aline
Kubaski
Responsável pela revisão:
Maria Isabel Moura
Nascimento/2003
Fonte: PEDROSO, Maria de Lourdes
Osternach. De como aconteceu 2. Ponta Grossa, Gráfica
Planeta, 2002