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Reynaldo Ribas SILVEIRA

 

          Lírico, dotado de sensibilidade poderosa, é o maior poeta-historiador que Ponta Grossa e o Paraná já conheceram. Nasceu em Ponta Grossa, no dia 15 de novembro de 1902 e faleceu no dia 1º de abril de 1978.

          Sua obra é repleta de emoção e espontaneidade, porém possuía pouca escolaridade. O certo é que, em razão da tal pouca saúde, enfiou-se nos livros dia e noite sem parar. Não dava a mínima importância às aparências. Usou a vida inteira um chapéu de feltro marrom e a calça, por uns tempos, só não caía porque estava presa com um barbante, à guisa de cinta. Para o casamento da filha, mandou fazer um terno azul-marinho. Esse único terno serviu para todas as solenidades às quais precisou comparecer, inclusive a última, a do próprio funeral.

          Porém, a origem do poeta remonta às mais profundas raízes campesinas. Seus antepassados foram sesmeiros, desbravadores e tropeiros. Daí a emoção familiar que verte dos versos da “Odisséia do Tropeirismo”.

 

Responsável pela pesquisa: Aline Kubaski

 

Responsável pela pesquisa: Aline Kubaski

Responsável pela redação: Aline Kubaski

Responsável pela revisão:

Maria Isabel Moura Nascimento/2003

 

Fonte: PEDROSO, Maria de Lourdes Osternach. De como aconteceu 2. Ponta Grossa, Gráfica Planeta, 2002

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