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Xenófanes, de Colofão (século IV a. C)

 

 

atribui-se a ele a fundação da escola de Eléia. Levou vida errante, passou parte dela em Sicília, tendo fugido de sua terra natal por causa da invasão dos medas. Alguns duvidam de sua ligação com Eléia. Em seus fragmentos defendeu um deus único, supremo, que não tinha a forma de homem. Realçou isso afirmando que os homens atribuem aos deuses características semelhantes a eles mesmos, que mudam de acordo com o povo. Se os animais tivessem mãos para realizarem obras, colocariam nos deuses suas características. Restaram de suas obras alguns fragmentos, sendo que uns satíricos. Foi contra a grande influência de Hesíodo e Homero (historiador e escritor gregos). Zombou dos atletas, preferindo a sua sabedoria aos feitos atléticos, que não enchiam celeiros. O deus segundo Xenófanes está implantado em todas as coisas, o todo é um, e é supra-sensível, imutável, sem começo, meio ou fim. Teve como discípulo  Parmênides.

     Segundo Hegel os gregos tinham apenas o mundo sensível diante de si, e não encontravam satisfação nisso. Assim jogavam tudo fora como sendo não verdadeiro, e chegavam ao pensamento puro. O infinito, Deus, é um só, pois se fosse dois haveria a finitude. Hegel identifica a dialética* em Xenófanes, uma consciência da essência, pura, e outra de opinião, uma sobrepondo a outra, indo     contra a mitologia grega.

 

Maria Isabel M. Nascimento

Fonte: www.saladefisica.cjb.net

Maria Isabel M. Nascimento

Fonte: www.saladefisica.cjb.net

Data do Documento: 02/05/2004

 

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