Ajuste
estrutural e setorial[1]
Trata-se de um conjunto de
condicionalidades econômicas, financeiras, políticas e ideológicas exigidas,
propostas e requeridas pelas agências financeiras multilaterais, produzidas e
ancoradas nas proposições dos países cêntricos do capitalismo mundial: EUA,
Itália, Alemanha, Inglaterra, Canadá, França e Japão. O ajustamento estrutural
ganhou força sistêmica principalmente a partir do início dos anos 1980, período
em que agravou-se o endividamento externo dos países, particularmente dos
países periféricos e endividados. Desse modo, o receituário de reformas
condicionadas pelas instituições multilaterais (agentes destacados do
capitalismo) como o Banco Mundial/BIRD - Banco Internacional para a
Reconstrução e Desenvolvimento, o FMI - Fundo Monetário Internacional e o BID –
Banco Interamericano de Desenvolvimento, para que houvesse anuência para a
formalização de empréstimos em qualquer área passou a exigir um conjunto de
reformas como a estatal, educacional, trabalhista, previdenciária, fiscal etc.
Verbete elaborado por Roberto
Deitos.