COLÉGIO PEDRO II[1]
Criado pelo então Ministro da Justiça e
Interino Bernardo Pereira de Vasconcellos, através do Decreto de 2 de dezembro de 1837, que converteu o Seminário de São
Joaquim no único colégio de instrução secundária oficial do país e que deveria
servir de modelo ou norma aos demais estabelecimentos já instituídos no Rio de
Janeiro. Recebeu este nome em homenagem ao Imperador-Menino. Embora fosse um
educandário oficial, o decreto de sua fundação permitia que se cobrasse um
honorário dos alunos a título de ensino. No plano de estudos proposto para o
Colégio pelo regulamento de 1838, predominavam os estudos literários.
Entretanto, a escola deveria ensinar também as línguas latina,
grega, francesa e inglesa, retórica e os princípios elementares de geografia,
história, filosofia, zoologia, mineralogia, álgebra, geometria e astronomia. O
aluno que concluísse o curso secundário recebia o diploma de bacharel em
letras, título que garantia a matrícula nas instituições de ensino superior do
Império, independentemente da prestação dos exames de preparatórios. A
inauguração solene das aulas ocorreu em 25 de março de 1838. Para seu estudo é
indispensável a consulta ao Decreto de criação do Colégio Pedro II de 2 de dezembro de 1837
(Ver Referências Documentais). É essencial a leitura do Discurso proferido por ocasião da abertura das aulas do Colégio de D.
Pedro II aos 25 de março de 1838 (Ver Referências Documentais). Além desses
textos, o Programa de ensino da escola
secundária brasileira: 1850-1951 (Ver Referências Documentais) traz os
programas do colégio a partir de 1850.