INDEX LIBRORUM PROIBITORUM[1]
Nas Bibliotecas coloniais tinham os cárceres dos livros
proibidos que só podiam ser lidos pelos censores
escolhidos para analisá-los, ou por alguém que recebesse uma licença especial
para isso. Um dos axiomas eclesiásticos ou dogmáticos em voga até o Concílio
Vaticano II dizia que uma obra para ser boa tinha que ser 100% boa e para ser
má, bastaria ter um defeito (Bonum ex
integra causa; malum ex quovis defectu). Daí, um autor ou uma doutrina que
tivesse 95% de qualidades boas e 5% de qualidades ruins era considerado ruim.
Nestes casos, os livros com 5% de valores contrários à doutrina religiosa
(heresias) eram considerados ruins e lançados no INDEX LIBRORUM PROIBITORUM (Índice dos Livros Proibidos do Santo
Ofício da Inquisição, reconhecido pelo Padroado Régio) e, posteriormente, pela
Mesa Censória. Ver nas Referências Historiográficas: CARVALHO, Rômulo (1996); FRAGOSO, Hugo (1988; 1992; 1994; 2000 e Luiz MOTT
(1985; 1988).