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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL / RIO DE JANEIRO[1]

 

Instituição escolar de formação de professores. Criado no Rio de Janeiro, em 19 de março de 1932, pelo Decreto Municipal nº 3.810, que regulou a formação técnica de professores primários, secundários e especializados para o Distrito Federal, com prévia exigência do curso secundário e transformou em Instituto de Educação a antiga Escola Normal. O Decreto leva a assinatura do Dr. Pedro Ernesto, Interventor no Distrito Federal., sendo acompanhado de Exposição de Motivos do Diretor Geral de Instrução Pública Anísio Spinola Teixeira. Compunha-se, na criação, de uma Escola Secundária com 6 anos de curso, uma Escola de Professores com 2 anos de curso superior e uma Escola de Aplicação composta de Escola primária e Jardim de Infância. Teve como primeiro diretor geral Manuel Bergstrom Lourenço Filho. Apresentava-se como um sistema experimental de educação para formação do professor primário em padrão cultural mais elevado. Recebia alunos de diversos extratos sociais, selecionados por condições especiais de idade, saúde, inteligência e aproveitamento de ensino, medidas em testes e exames. Foi incorporado à Universidade do Distrito Federal (UDF) em 1935, com a Reitoria instalada em seu prédio e sua Escola de Professores passando a denominar-se Escola de Educação. Com a extinção da UDF, em 1939, passou a formar professores primários em nível secundário. Permanece até a atualidade com a atribuição de formar professores de ensino fundamental e ocupando o amplo prédio da Rua Mariz e Barros, próximo à Praça da Bandeira, especialmente construído por Fernando de Azevedo, em 1930, para abrigar a Escola Normal.

 



[1] Verbete elaborado por Liéte Oliveira Accácio.

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