Leis Orgânicas do Ensino de 1942 e 1946 (As)[1]
Durante o Estado Novo (1937-1945) a
regulamentação do ensino foi levada a efeito a partir de 1942, com a Reforma
Capanema, sob o nome de Leis Orgânicas do Ensino, que estruturou o ensino industrial,
reformou o ensino comercial e criou o Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial – SENAI, como também trouxe mudanças no ensino secundário. Gustavo Capanema esteve à frente do
Ministério da Educação durante o governo Getúlio Vargas, entre 1934 e 1945.
Foram esses os decretos-lei:
Em 1946, já no fim do Estado Novo e durante o Governo Provisório, a
Lei Orgânica do Ensino Primário organizou esse nível de ensino com diretrizes
gerais, que continuou a ser de responsabilidade dos estados; organizou o ensino
primário supletivo, com duração de dois anos, destinado a adolescentes a partir
dos 13 anos e adultos; a legislação de ensino organizou também o ensino normal
e o ensino agrícola e criou o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial -
SENAC. Nesse momento o Ministério da Educação estava a cargo de Raul Leitão da
Cunha. Foram esses os Decretos-lei:
·
Decreto-lei n. 8.529, de 02 de
janeiro de 1946, que organizou o ensino primário a nível nacional;
·
Decreto-lei 8.530, de 02 de
janeiro de 1946, que organizou o ensino normal;
·
Decretos-lei n 8.621 e 8.622, de
10 de janeiro de 1946, que criaram o SENAC;
·
Decreto-lei n. 9.613 de 20 de
agosto de 1946, que organizou o ensino agrícola.
BIBLIOGRAFIA:
ROMANELLI, O. História da
educação no Brasil 1930-73. Petrópolis, Vozes, 1978; ARANHA, M.L.A. História da Educação. São Paulo,
Moderna, 2002. RIBEIRO, M. L. História da
Educação Brasileira. A Organização Escolar. Campinas, Autores Associados,
2003.