São Vicente (Cidade de)[1]
Fundador: Martim Afonso de Souza
Data de Fundação: 22 de janeiro de 1532
Títulos:“Cidade
Monumento da História Pátria”, Cellula Mater da Nacionalidade, pela lei Federal no 4603 de 23 de
março de 1965, publicada em Diário Oficial da União de 23/03/65.
Primeira
cidade organizada no país, capital dos paulistas por 177 anos, conhecida como
“Berço da Democracia Americana” por ter constituído a Primeira Câmara Municipal
nas Três Américas.
Elevação à Vila: 22 de Janeiro
de 1532
Elevação à Município: 29 de
outubro de 1700
Elevação à Comarca: 23 de
setembro de 1961
Estância Balneária: Lei Estadual
1352 de 7 de julho de 1977
O
nome São Vicente aparece assinalado em mapas desde 1.502, designando nas
primeiras décadas após o descobrimento, ora a Ilha, ora o rio, ora a povoação
da Ilha. É difícil afirmar a data exata da fixação dos primeiros portugueses
nestas plagas. Fato conhecido, no entanto, é que em 1532, Martim Afonso de
Souza fez erigir à condição de Vila, o Povoado então existente.
Fundada
oficialmente a 22 de janeiro de 1532, por Martim Afonso de Souza, a Vila de São
Vicente, a primeira do Brasil, já existia desde 1502, data em que passou pela
Vila o navegador Américo Vespúcio, em direção a
Cananéia, levando o Bacharel Cosme Fernandes. Mais tarde, o Bacharel retornou à
Vila de São Vicente e realizou obras importantes, tornando-se um líder do
local.
Em 1516,
chegou à Vila o Capitão Pero Capico, transformando
São Vicente na sede da Administração da Costa Brasileira, até 1526, quando foi
substituído por Antonio Ribeiro e que promoveu grandes transformações em São
Vicente, o que propiciou um grande desenvolvimento no local.
Martim
Afonso, ao chegar à Vila de São Vicente, expulsou de volta para Cananéia o
Bacharel Cosme Fernandes, fundando oficialmente a Vila e criando a primeira
Câmara das Américas. Também na Vila se instalou o primeiro Judiciário.
São Vicente , com seus engenhos de açúcar, foi precursora da
agricultura e da indústria, e abrigou o primeiro empório marítimo da costa, conhecido
na Europa antes mesmo da chegada de Martim Afonso.
De
São Vicente saíram expedições para o interior do Brasil, inclusive a que fundou
São Paulo.
Pouco propícia à agricultura, em decorrência
da baixa fertilidade de seu solo, São Vicente consolida-se desde seus
primórdios, como polo portuário e comercial, servindo
de ponto de abastecimento para os exploradores do Prata
e de fornecimento de escravos indígenas.
Há
grande controvérsia sobre a localização do porto vicentino. Alguns supõem que
se situava, já naqueles tempos, na atual entrada do Porto de Santos e não
próxima à Vila de São Vicente. De qualquer forma a outra extremidade da Ilha se
mostrou mais próspera que o sítio original de ocupação, a tal ponto que Brás
Cubas em 1553, ao empreender a construção da Santa Casa de Misericórdia,
consolida e marca a fundação de Santos.
Com o
arrefecimento do mito do Eldorado, as expedições em direção ao
Prata se tornam mais raras, e o precoce desenvolvimento de Santos e São
Vicente fenece ao longo dos ciclos econômicos da cana-de-acúcar
e da mineração.
A
decadência da atividade mineradora reativa, em São Paulo e no litoral, a
atividade agrícola, sobretudo a cana. A descoberta da alta produtividade das
terras do meio oeste paulista (inicialmente usados para o plantio da
cana-de-açúcar) , estimula novamente as atividades
portuárias de Santos, propiciando o desenvolvimento da Ilha e região.
Fonte: http://www.geocities.com/Athens/Acropolis/6710/barra.htm